quarta-feira, 16 de abril de 2014


Chá verde para deixar o cérebro turbinado

Quem sugere isso é uma pesquisa suíça, divulgada recentemente no periódico Psychopharmacology. Segundo o estudo, a bebida colabora com a saúde das nossas funções cognitivas, especialmente a memória de curto prazo. Para chegar a tal conclusão, os cientistas pediram a homens que tomassem extratos de chá verde. Na sequência, analisaram, por meio de ressonância magnética, como a atividade cerebral era influenciada por essa ingestão. Resultado: uma vez no organismo, os compostos do chá verde ajudaram a criar mais conexões entre os neurônios. Está aí outro bom motivo para adotar esse chazinho na sua dieta.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Maçanetas de hospital abrem portas e higienizam as mãos ao mesmo tempo

Batizado de PullClean, produto é uma solução bastante funcional para tornar o ambiente mais seguro

Os germes estão em todo lugar. No mouse, no teclado, na tela do seu smartphone, na sua mesa, há milhões deles. É claro que, se ficarmos pensando em microorganismos, vamos enlouquecer. Mas em ambientes como hospitais, essa paranoia é mais do que necessária, pois a vida de pessoas está em risco. Pensando na higiene dos hospitais, uma empresa criou uma solução bastante funcional: uma maçaneta que serve como higienizador de mãos na hora de abrir portas.

Batizada de PullClean, a parte de baixo da maçaneta tem um compartimento para o produto de limpeza. Quando as pessoas empurram a porta, elas automaticamente recebem o produto e limpam as mãos. De acordo com os fabricantes, a PullClean pode ser instalada em qualquer porta.
A PullClean também conta com um dispositivo inteligente, que se conecta ao computador e mede a quantidade de higienizador em cada porta.
A maçaneta ainda não foi lançada comercialmente, mas o site oficial do produto já aceita reservas. Cada PullClean custará US$ 200. Mais informações no site da PullClean.

Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer é uma data comemorada no dia 08 de Abril, mas não há nada de fato para comemorar, uma vez que o câncer é a 2ª doença que mais mata pessoas no mundo todo.
O câncer é a segunda doença que mais mata as pessoas no Brasil, em especial câncer de pele, e a data tem o objetivo de conscientizar as pessoas da importância de consultar sempre médicos e estar sempre cuidando da saúde.

Origem do Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer foi criado pela Organização Mundial da Saúde para que organizações ao redor do planeta se reúnam para ajudar na prevenção e dar força aos pacientes que lutam com o câncer.

segunda-feira, 7 de abril de 2014


Mulheres solteiras têm mais risco de morrer de problemas cardíacos.

Pesquisa da Universidade de Oxford constatou maior mortalidade no grupo.

Enquanto mortalidade entre casadas foi de 3%, entre as solteiras, foi de 4%.

As mulheres solteiras têm 28% mais risco de morrer por problemas cardíacos do que as casadas, revela um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oxford.
A pesquisa, publicada nesta quarta-feira (12) pela revista "BMC Medicine", foi realizada com base no acompanhamento de 735 mil mulheres britânicas, as quais apresentavam uma média de idade de 60 anos, não tinham um histórico prévio de problemas cardiovasculares e que foram acompanhadas durante oito anos.
Após oito anos de análises, os cientistas concluíram que as mulheres casadas - 81% do total - contraíam as mesmas cardiopatias isquêmicas que as mulheres solteiras, viúvas ou divorciadas, mas sua taxa de mortalidade era consideravelmente mais baixa.
Ao término do estudo, três em cada 100 mulheres casadas morreram por problemas cardíacos, enquanto, no outro grupo, essa média era de quatro em cada 100.
Os especialistas da Universidade de Oxford consideram que as diferenças entre os grupos pode estar relacionada, principalmente, a fatores socioeconômicos e de estilo de vida.
Embora os cientistas tenham mencionado que essas conclusões não são definitivas, eles acreditam que as mulheres casadas poderiam ter mais segurança financeira e mais apoio por parte de seu parceiro na hora de seguir um estilo de vida mais saudável.
O estudo explica, entre outros fatores, que as mulheres solteiras são mais propensas a viver em zonas desfavorecidas, fazer menos exercício físico, consumir mais tabaco e ter mais níveis de depressão, frente a um maior nível de ingestão de álcool entre as casadas.
Esta pesquisa faz parte de uma série de estudos da Universidade de Oxford sobre fatores que relacionam o estilo de vida com doenças, como o câncer de mama, sob o título de "The Million Women Study".

quarta-feira, 19 de março de 2014

Qualquer raaça pode passar pelo adestramento, que dura dois anos. 
Foto: Getty Images

Cachorros podem ajudar os diabéticos em momentos de crise

Animais passam por treino intensivo e são capazes de farejar crises de hipoglicemia em seus donos portadores de diabete.


Após adestramento, cães conseguiram acusar casos de queda acentuada dos níveis de glicose em pessoas com diabete tipo 1. É o que mostrou um experimento da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Os médicos entrevistaram diabéticos que passaram a contar com o auxílio de cachorros treinados para detectar essas crises. Os voluntários relataram menos episódios de inconsciência e mais autonomia depois da chegada das mascotes. "O terror dessas pessoas é a hipoglicemia noturna. Os índices de glicose baixam e o indivíduo não percebe", conta o endocrinologista Balduino Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. Hoje existe um sensor de glicose subcutânea, mas o equipamento é caro e sujeito a falhas. "Ter um cão treinado por perto traria, portanto, mais segurança", opina Tschiedel.
 

Focinho alerta

O adestramento poderia ser feito com qualquer raça e leva em média dois anos. Veja como o cão age para identificar a crise. 
1. Quando o nível de açúcar no sangue cai, o organismo libera hormônios que fazem suar.

2. Misturado às bactérias presentes na pele, o suor produz um odor, reconhecido pelos animais.

3. No caso de a glicose disparar, o hálito do diabético fica com cheiro de maçã madura.

4. Ao identificar essas variações, os cães treinados latem e pulam, até que se tome uma providência.

Cuide bem de seus rins

Essa dupla dinâmica pode correr sérios riscos e nem dar sinal do problema. Saiba como evitá-los com atitudes bem simples


Apenas 150 gramas muito bem distribuídos em 12 centímetros de altura - parece pouco, principalmente quando comparados a pulmões e fígado. Porém, os rins são responsáveis por funções vitais no organismo. E, quando esses pequenos notáveis convalescem, é encrenca na certa: a doença renal crônica (DRC), mal que não costuma avisar sobre sua existência, destrói as estruturas renais até chegar ao ponto em que o órgão para de funcionar. Saiba como tratar bem seu rim:

Mantenha diabete e pressão na rédea curta
Quando esses marcadores estão em níveis exagerados, a probabilidade de desenvolver a DRC é ainda maior. Além da aterosclerose, a formação de placas de gordura, sobretudo na artéria renal, há uma sobrecarga do trabalho de filtração dos rins. "E a incidência dessas duas doenças vem aumentando nos últimos anos, algo agravado pelo envelhecimento da população, além de sedentarismo e obesidade", diz Gianna Mastroianni, diretora do Departamento de Epidemiologia e Prevenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Nos casos em que o estrago já foi feito, a primeira medida é ficar de olho na pressão e no diabete.

Fique de bem com a balança
Manter-se no peso ideal também é uma regra de ouro para seguir com os rins a mil. Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) nos parâmetros saudáveis ficam protegidos dos pés à cabeça e, nesse pacote de benesses, os filtros naturais saem ganhando. "Hoje em dia, existe uma epidemia mundial de obesidade. O excesso de peso leva à hipertensão e ao diabete. Quando hábitos saudáveis são adquiridos, o risco de sofrer com um problema no rim é bem menor", destaca o nefrologista Nestor Schor, da Universidade Federal de São Paulo.

Tenha uma alimentação equilibrada
Tomar cuidado com o excesso de gordura e ingerir alimentos ricos em vitaminas e fibras vai colaborar bastante para a manutenção das funções renais. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, é provável que seja obrigado a fazer algumas mudanças em seu cardápio. Neste caso, é importante adotar uma dieta com menor quantidade de proteína para evitar a sobrecarga renal. Esse menu deve ser avalizado pelo médico e por um nutricionista.

Tome analgésicos só com orientação
Remédios só deveriam entrar em cena com a indicação de um especialista. Até mesmo quando aparece aquela simples dor de cabeça, fuja da automedicação. Na hora, ela pode até ser solucionada, mas, a longo prazo, quem pode sofrer são seus rins. "Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicá-los se tomados em excesso porque favorecem a ocorrência de doenças renais", alerta Nestor Schor . Procure sempre orientação médica para identificar o causador do incômodo e debelá-lo da melhor maneira possível.

Vá devagar com a bebida
Quando ingerido com parcimônia, o álcool pode até beneficiar o trabalho dos rins. Os experts chegam a recomendar uma ou duas doses bem pequenas. Porém, enfiar o pé na jaca não vai agradar aos pequenos filtros, que sofrem indiretamente. "Em excesso, o álcool pode causar hipertensão, que vai evoluir até gerar problemas renais", adverte o nefrologista André Luis Baracat. A bebida também causa prejuízos ao fígado, o que, em última instância, vai desembocar em um estrago nos rins.

Apague o cigarro em definitivo
No personagem principal desta reportagem, a atuação do fumo é tão nefasta quanto em outras partes do corpo. E a explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC. "Os rins são cheios de vasos sanguíneos. O cigarro desencadeia inflamações que prejudicam o órgão", destaca o nefrologista André Luis Baracat, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

terça-feira, 18 de março de 2014


Sensores inteligentes em casa monitoram pessoas idosas

O Care@Home envia sinais de alerta aos smartphones dos familiares e cuidadores caso o padrão de atividades seja alterado

Duas empresas israelenses, a Essence, especializada em monitoramento de casas, e a Natali, focada em soluções de saúde, estão colocando no mercado sensores inteligentes capazes de monitorar os idosos.
Chamado de Care@Home, o produto vem com aplicativos mobile e para web, um painel de controle e um conjunto de dispositivos sem fio para serem instalados na casa da pessoa a ser monitorada.
Usando tecnologia em nuvem, algoritmos inteligentes e engenharia analítica, o Care@Home coleta informações em tempo real do nível de atividade do idoso. Após um mês instalado, o equipamento consegue determinar padrões e, caso algo inesperado aconteça, o próprio sistema emite alertas para familiares e cuidadores – permitindo que eles tenham uma ação mais imediata.

segunda-feira, 17 de março de 2014


COMO EVITAR QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS
“Dona Maria Aparecida, uma idosa forte e sadia de 83 anos, tem costume de tomar seu bromazepan para dormir. Mora sozinha com seu esposo, Seu Ademar, mais enfraquecido, depois da isquemia cerebral que lhe deixou o lado esquerdo do corpo mais lento. Uma bela noite, preocupada com a viagem da filha, com a família, para praia, não conseguiu dormir direito e teve a idéia de tomar mais um pedacinho do bromazepan. Como faz toda noite, levantou-se para urinar. Só que desta vez, ao caminhar para o banheiro, teve uma tonteira forte e caiu. Na queda, à entrada do banheiro, quebrou a perna,mais precisamente a cabeça do fêmur esquerdo. Ficou caída a noite inteira, pois não teve forças para se levantar, e seu marido não ouviu nada, dormindo a noite inteira. Quando a empregada chegou pela manhã, achou estranho que a patroa não tivesse ainda levantado. Qual não foi o susto, quando encontrou-a caída na porta do banheiro, toda urinada, falando coisas confusas e desconexas, pedindo para fazer o café de Ademar!”
A história acima se repete várias vezes, ao longo dos anos, em nossas cidades, testemunhada pelos nossos plantonistas da traumatologia e ortopedia. As quedas não são doenças, é claro, mas um dos piores eventos, uma das piores condições que levam a uma série de problemas e doenças em nossos idosos.
Alguns números:
**Ocorrência de quedas por faixas etárias a cada ano:
32% em pacientes de 65 a 74 anos
35% em pacientes de 75 a 84 anos
51% em pacientes acima de 85 anos
**No Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano.
Conseqüências:
**5% das quedas resultam em fraturas.
**5% a 10% resultam em ferimentos importantes necessitando cuidados médicos.
**Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subseqüentes.
**Os idosos que caem mais de duas vezes em um período de seis meses devem ser submetidos a uma avaliação de causas tratáveis de queda.
**Quando hospitalizados, permanecem internados o dobro do tempo se comparados aos que são admitidos por outra razão.
No caso de dona Aparecida, o medicamento para dormir foi a causa de sua tonteira e queda (temos certeza que a partir desta queda, dona Aparecida perdeu muito de sua independência e autonomia). Porém, outras causas podem ocasionar as quedas, que vão desde os problemas de saúde do próprio idoso até as condições de moradia e acidentes em vias públicas.
Alguns exemplos de condições e problemas de saúde que podem ocasionar quedas em idosos:
**O próprio envelhecimento é uma condição para predispor quedas, pois há uma lentidão dos reflexos posturais, dificuldades visuais, principalmente à noite, fraqueza muscular das pernas e braços. Lembrar que quanto mais velho for o idoso (idoso longevo), maior o risco de instabilidade postural e de desequilíbrio.
**Outros problemas visuais como a catarata e o glaucoma.
**Doenças neurológicas como a doença de Parkinson e os acidentes vasculares cerebrais.
**Doenças ortopédicas como as osteoartrose e osteoporose.
**Uso de medicamentos para dormir, medicamentos para coração e hipertensão (podem causar tonteiras e pressão baixa).
**Quadros de incontinência urinária, principalmente quando houver a necessidade urgente de ir ao banheiro, levantando rápido da cama.
Lembramos que a maioria das quedas ocorre dentro da própria casa! Portanto, muitas das causas de quedas estão dentro de nossa própria casa, ou seja, podemos estar morando com o inimigo! As escadas, o banheiro, a sala de estar, os quartos e a cozinha podem, potencialmente, provocar quedas.
Vamos dar alguns exemplos:
**Pisos escorregadios, com superfícies lisas, úmidas e enceradas; pisos irregulares, ainda em construção, tacos soltos ou pisos quebrados.
**Tapetes soltos e desfiados, que podem deslizar e causar tropeções.
**Obstáculos no chão: fios elétricos, brinquedos, mesas pequenas, animais domésticos…
**Iluminação deficiente: luzes fracas, iluminando mal os ambientes, ou luzes mal posicionadas, causando reflexos diretos nos olhos dos idosos.
**Ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor: os idosos não distinguem com clareza estes tons( móveis, chãos e portas de uma mesma cor), causando confusão e risco de quedas.
**Camas de altura inadequada, baixa demais ou alta demais.
**Cadeiras baixas e sem braços para apoio.
**Móveis frágeis, principalmente se localizados em corredores onde os idosos os façam também como apoio.
Escadas sem corrimão e com degraus altos e inapropriados, mal sinalizados, sem pisos antiderrapantes e com iluminação deficiente (ufa!).
**Vasos sanitários baixos e sem apoios laterais.
**Falta de apoios laterais nos boxes, para o banho.
Calçados inapropriados, não emborrachados nos solados, como chinelinhos de flanela.
Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:
- Orientar o idoso sobre os riscos de queda e suas conseqüências. Esta informação poderá fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes, entre a instalação ou não de uma capacidade.
- Racionalização da prescrição de medicamentos, correção de doses e de combinações inadequadas.
- Redução da ingestão de bebidas alcoólicas.
- Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral.
- Avaliação rotineira da visão e dos pés.
- Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição.
- Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular; atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; identificação dos pacientes que caem com freqüência, encorajando a superar o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de cair e aumentam a densidade óssea evitando as fraturas.
- Terapia ocupacional promovendo condições seguras no domicílio (local de maior parte das quedas em idosos); identificando estresses ambientais modificáveis; orientando, informando e instrumentalizando o idoso para o seu autocuidado e também os familiares e/ou cuidadores.
- Denunciar suspeita de maus-tratos.
- Correção de fatores de riscos ambientais (por exemplo: instalação de barra de apoio no banheiro e colocação de piso antiderrapante).
- Medidas gerais de promoção de saúde: prevenção e tratamento da osteoporose: cálcio, vitamina D e agentes anti-rearbsortivos; imunização contra pneumonia e gripe; orientação para evitar atividades de maior risco (descer escadas por exemplo) em idosos frágeis desacompanhados.

Dr. Márcio Borges - geriatra

sábado, 15 de março de 2014

RN Care

Nosso método de trabalho.
Método de Trabalho
Após contato inicial, faremos uma visita para identificar suas necessidades e conveniências de cuidados e acompanhamento.

Definidas as oportunidades em que podemos atendê-lo, traçaremos o plano de atendimento e identificaremos, dentre os profissionais do nosso banco de dados, aquele(s) que seja(m) mais adequado(s) ao serviço.

Após isso, daremos início ao atendimento e ficaremos encarregados de toda a coordenação do pessoal (horários, folgas, reposição etc.) e supervisão da qualidade dos serviços prestados, por meio de visitas periódicas à residência ou local onde o trabalho será feito e contato constante com o contratante e com a pessoa que recebe os serviços diretamente - claro, quando a condição desta permite tal comunicação.

'Exame de sangue é capaz de prever Alzheimer em pessoas saudáveis'


'Exame de sangue é capaz de prever Alzheimer em pessoas saudáveis'

Cientistas americanos dizem que teste pode indicar, três anos antes, que doença vai se desenvolver. 

Um exame de sangue pode prever com precisão o aparecimento da doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores americanos.
Eles mostraram que testes de nível de 10 gorduras no sangue permitiria detectar - com 90% de precisão - o risco de uma pessoa desenvolver a doença nos próximos três anos.
Os resultados, publicados na revista Nature Medicine, agora passarão por testes clínicos maiores.
Especialistas dizem que os resultados ainda precisam ser confirmados, mas que tal exame seria 'um verdadeiro passo em frente.'

Há 44 milhões de pessoas vivendo com demência em todo o mundo, número que deve triplicar até 2050.
A doença ataca o cérebro 'silenciosamente' por mais de uma década antes que os sintomas surjam. Os médicos acreditam que tratamentos com remédios estão falhando porque os pacientes estão sendo submetidos a eles tarde demais.
É por isso que a descoberta de um teste que prevê o risco de demência é uma das principais prioridades para o campo.
Pistas no sangue
Cientistas da Universidade de Georgetown, em Washington D.C., analisaram amostras de sangue de 525 pessoas com idade superior a 70 anos, como parte de um estudo de cinco anos.
Eles compararam os exames de 53 deles que desenvolveram Alzheimer, ou algum comprometimento cognitivo leve, com os de 53 que permaneceram mentalmente ágeis. Os pesquisadores encontraram diferenças nos níveis de lipídos, ou 10 gorduras, entre os dois grupos.
E quando a equipe olhou as outras amostras de sangue, esses 10 marcadores de Alzheimer permitiam prever em quem era provável que o declínio mental surgisse nos anos seguintes.
Howard Federoff, professor de neurologia na Universidade de Georgetown, disse à BBC: 'Há enorme necessidade de um exame como este. Mas temos de testar com um maior número de pessoas antes que possa ser utilizado na prática clínica.'
Agora os pesquisadores estão investigando se o exame funciona para prever a doença com ainda mais antecedência do que três anos. Não está claro exatamente o que está causando as mudanças de gorduras no sangue, mas poderia ser um resíduo das primeiras mudanças no cérebro.
Desafios éticos
Um teste bem sucedido para a doença de Alzheimer pode transformar a pesquisa médica e permitir testar tratamentos com medicamentos em um estágio muito anterior da doença.
Segundo Federoff, abrandar o ritmo da doença pode ter um enorme impacto: 'Mesmo um pequeno atraso de sintomas já terá um benefício econômico tremendo só em termos do custo do atendimento.'
Simon Ridley, médico de uma ONG que pesquisa a doença no Reino Unido, disse que os resultados foram encorajadores.
'Para testar a eficácia de potenciais novos medicamentos, é importante ser capaz de recrutar pessoas para ensaios clínicos nas fases iniciais da doença, quando esses tratamentos são potencialmente mais eficazes'.
Doug Brown, médico da Alzheimer's Society's, outra instituição britânica especializada no tema, disse que o teste poderia representar desafios éticos.
'Se isso se desenvolver no futuro, deve ser dada às pessoas a possibilidade de escolha sobre se gostariam de saber, compreendendo plenamente as implicações'.

Cuidando bem de quem você ama!


Sua qualidade de vida irá melhorar muito!
O geriatra orientando em relação às doenças e seus tratamentos, o fisioterapeuta reabilitando e retirando este idoso da cama, a enfermagem cuidando e ensinando a cuidar, a nutrição orientando uma dieta balanceada. É assim que se faz, é assim que reabilitamos e tiramos nosso idoso da cama.